São Paulo, 3 de maio de 2025 – Ícone do skate mundial e um dos primeiros brasileiros a integrar a franquia Tony Hawk’s Pro Skater, Bob Burnquist participou de um painel especial no gamescom latam stage, neste sábado (3), para falar sobre sua trajetória, os bastidores do jogo e o impacto cultural que a franquia exerce há gerações. Ao lado de Rodrigo Campos, representante da Activision no Brasil, o atleta comentou sobre o cuidado com a nova versão do jogo e como a inclusão de nomes como Raissa Leal reforça a conexão entre o universo real e o digital.
“Foi natural para mim estar no jogo, eu já fazia parte da cultura do skate junto ao Tony. E o que aconteceu comigo também aconteceu com a Raissa. Ela começou brincando com o game e hoje representa a força do skate feminino no mundo”, disse Bob. Rodrigo ainda falou sobre a curva de aprendizado como um dos pilares da nova versão. “Queremos um jogo acessível para quem está começando, mas desafiador o suficiente para os veteranos. É um equilíbrio que respeita o legado da franquia”, explicou.
Sobre o realismo do jogo, a Activision destacou os avanços técnicos em captura de movimento, que permitiram a criação de manobras inéditas. “Com a tecnologia atual, conseguimos ampliar nossa biblioteca de movimentos de forma absurda”, pontuou Rodrigo. Bob também revelou como o jogo moldou a carreira de muitos skatistas da nova geração. “A maioria dos que hoje estão nas Olimpíadas começou no game. O jogo entrega cultura e conhecimento. Ele inspira e forma atletas”, afirmou. Segundo ele, a escolha de quem entra na franquia é “natural”, refletindo a relevância do skatista para a cultura do esporte.
Em um momento mais reflexivo, Bob comentou sobre os rumos do skate competitivo. “Cada geração tem sua missão. O skate me acolheu de forma muito individual. Em grandes eventos, às vezes me sentia como se vestisse um terno para cumprir contrato. Depois voltava para casa para aprender novas manobras.” O representante da Activision, Campos, também comentou sobre como a franquia busca se manter viva e relevante. “Ouvimos constantemente a comunidade. O jogo precisa ser orgânico, criativo, como o skate é na vida real.” Com muita seriedade ele complementa ” No skate, você cai muito para aprender uma manobra. Isso está no DNA do jogo!”